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08 June 2011

Quotidiano

Não conto os passos. Dou-os inconscientemente, sabendo onde parar de todas as vezes. Quero sair por esta porta ou naquele lugar. Marcação mental e as portas abrem na estação, comigo a sair no lugar desejado. Subo as escadas, desço-as de novo no dia seguinte. Repetem-se os passos e entro pela porta que saí.
Na estação, observo que não sou a única que ocupa e marca um lugar para entrar. Há quem esteja, como torres de vigia, a olhar, mantendo-se imóveis no seu posto. Outros, com a preguiça do corpo a manifestar-se, a mesma vigia ocorre a partir dos bancos de madeira. E há também quem esteja desatento, aguardando o sinal sonoro, as luzes do painel, algo que interropa um fio de pensamento ou a conversa ininterrupta do telemóvel.

1 ferroadas:

AnadoCastelo said...

É a rotina do dia a dia. Rotina que deixa a mente vaguear sem haver desnorte. Njs