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14 July 2011

Morre-se um dia de cada vez

Morre-se um dia de cada vez.
Cegos de espírito na presença da luz,
temos pressa de nascer, de viver.
E nem a morte anunciada nos trava a ânsia de lá chegar... mais depressa.
Cobertos de escama do mau viver,
vamos nesta armadura inglória,
em batalha ao cómodo pessoal,
o nosso instrumentos ofensivo, a lingua vil, aguçada,
espada sempre pronta e sem desgate, por mais usada.