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06 July 2007

Zumm visto

Os braços compridos eram desproporcionais ao corpo - chegavam-lhe a meio da coxa - encaixados numa figura magra e não muito alta. A sua juventude transparecia nos passos ligeiros e o seu rosto não deixava adivinhar a verdadeira idade - talvez uns 19 mas também podia ter 22 ou 23. O ruído contínuo e irritante de uma banda qualquer de hevy-metal era tudo o que se podia ouvir do seu IPod branco, que contrastava com a roupa preta, desde as botas à t-shirt de esqueletos cruxificados estampados nas costas. O cabelo, apanhado num rabo de cavalo ao jeito masculino, tinha a mesma cor do resto do vestuário. Mas o rosto sério era iluminado por um olhar jovem e esperançoso, de quem ainda acredita num futuro radioso.

E olho, disfarçadamente, à procura de mais sinais evidentes - tatuagens, piercings - pistas inexistentes que indicam ainda não ter sido completamente assimilado por uma cultura gótica/urbana. E penso, concluo "este ainda pode ser salvo".
Só não sei bem ainda do quê, ao certo.

1 ferroadas:

AnadoCastelo said...

Se há coisa que me faz imensa impressão é a "cultura gótica". Sempre de preto. Falta de luz é o que eu acho. Pessoas de mal com elas próprias, outras só para emitarem e entrarem nesse circulo. Enfim, não gosto. É muito negativo. Rsrsrsrsrsr
Jokas