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08 January 2007

Ao dia de Reis

Sábado foi dia de Reis. E dia de catequese. E dia de visitar uma família pobre, com a mãe acamada e com três filhos, a quem foram dados problemas de saúde diferentes, como quem distribui mal as prendas. Foi dia de ir à igreja, à festa ditada pelo padre da paróquia onde moro, conhecer a igreja recentemente inaugurada, toda branca e moderna, de paredes recortadas com janelas estreitas e altas, daquelas de caixilhos de alumínio, que deixam passar toda a luz do dia, de altar sem rococós com um grande crucifixo desenhado (?!) em vez da cruz em madeira, com Nosso Senhor em relevo. Vou casar na Igreja da Luz, em Carnide. Pensei que esta, apesar de ser pequena e de não ter tanta luz, era mais acolhedora e tinha mais história para embrulhar o casamento do que esta igreja lavada em lexívia e posta a secar ao sol.

Domingo foi dia de almoço de família e loiça por lavar. E uma ida à Exponoivos. E ao hospital também. O noivo ficou doente e o dia terminou comigo a aguardar num corredor de S. José, em conversa amena com um senhor internado que se escapou da cama para sustentar o vício com dois cigarrinhos quase de seguida, enquanto o corredor largo, comprido e vazio, caia no silêncio da noite. E loiça lavada por metade às tantas da noite.

Foi-se o fim-de-semana, a Exponoivos, o dia de Reis e resta uma árvore de Natal por desmontar.

1 ferroadas:

AnadoCastelo said...

Meus Deus, o ambiente por aí está bravo. às vezes aparece em catadupa, mas depois passa. Pensamento positivo para atrair coisas boas.
Beijão